Empresa pública renovou o contrato para movimentação de granéis vegetais pela PASA -Paraná Operações Portuárias, no Porto de Paranaguá. Paraná é o primeiro Estado a atuar como poder concedente, desde 2013.
AEN
A Portos do Paraná renovou o contrato para movimentação de granéis vegetais pela PASA – Paraná Operações Portuárias, no Porto de Paranaguá. Este é o primeiro termo aditivo celebrado pela Portos do Paraná, que é empresa pública e autoridade portuária local, desde que recebeu autonomia para administrar contratos de exploração de áreas, em agosto de 2019.
Com isso, o Paraná é o primeiro Estado a atuar como poder concedente, depois de 2013, quando a Lei Federal 12.815 centralizou a exploração portuária no Governo Federal. “É mais um passo na administração das áreas pela autoridade local. O Paraná reforça o pioneirismo e demonstra que conta com estrutura organizacional, física e funcional para gerir com segurança e competência”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. O convênio de delegação de competência 001/2019 foi formalizado após de um extenso processo de análise e validação.
ADITIVO
O termo aditivo publicado nesta sexta-feira (28) tem a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) como órgão interveniente. O contrato é válido até 2049.
Os investimentos previstos pela PASA somam R$ 117,7 milhões, em duas fases. De acordo com o diretor da empresa, Persio Souza de Assis, a capacidade de movimentação deve subir das atuais 3,6 milhões de toneladas/ano, para 6,7 milhões de toneladas/ano.
“As melhorias adotadas têm superado o crescimento de movimentação nos últimos anos. Com a renovação do contrato, a PASA reforça o compromisso com o crescimento das exportações do país e o aumento do volume movimentado no porto de Paranaguá”, destaca. Segundo ele, a intenção também é alavancar os negócios, com foco na malha ferroviária que hoje já absorve 90% da logística da empresa.
Até 2022, a PASA deve construir uma nova linha de embarque, com a instalação de um novo shiploader, para movimentar até 2,5 mil toneladas/hora. Além disso, até 2023, será edificado um novo armazém, para 60 mil toneladas de açúcar ou 45 mil toneladas de outros granéis sólidos.