Por Bruna Letícia
O parnanguara e engenheiro bioquímico, Saul Nitsche Rocha, mora na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, saiu do Brasil em 2011 em busca de novas oportunidades. Trabalha há cerca de dois anos em uma empresa chamada Fujifilm Diosynth Biotechnologies.
Sem muitos detalhes, seguindo protocolo do sigilo de informações, ele conta que a empresa foi contratada para produzir a vacina contra a covid-19, em larga escala “eu tenho consciência da minha responsabilidade na produção de uma vacina que pode salvar a humanidade, desde que a produção teve início o trabalho tem sido muito intenso. Entendendo a importância desta vacina, o que posso fazer é me dedicar ao máximo, para que a produção seja feita de forma coerente e de acordo com as regulações, para que ela saia o mais rápido possível”, contou.
Saul ainda disse que faz a checagem dos equipamentos e dos processos para garantir se estão corretos, a fim de que toda a produção funcione. Na tentativa de salvar milhões de vidas, há cerca de uma centena de vacinas em desenvolvimento por todo o planeta, atualmente. Mas o caminho ate o desenvolvimento de uma vacina é complexo e muito longo até a finalização de todo o processo
“A produção em si é rápida em relação aos estudos clínicos, o que demora na liberação da vacina, é a chamada liberação clínica, regulação do FDA (equivalente a ANVISA)”, explica Rocha.
O pesquisador é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e fez doutorado na Universidade de São Paulo ( USP).