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Brasil chega a 6,2 milhões de casos de Covid-19 em mais um dia com alto número de infecções

A média móvel voltou a subir no Brasil; é a maior registrada nos últimos 14 dias SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O Brasil chegou a 6.204.570 de casos de Covid-19, nesta quinta-feira (26), dia em que houve registro de 37.672 infecções pelo novo coronavírus. O país também documentou 698 mortes pela doença, chegando com isso a […]
RIO DE JANEIRO, RJ, 23.11.2020: HOSPITAL-RIO – Pacientes internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com Covid-19 no Hospital São José, em Duque de Caxias, na baixada fluminense. (Foto: Fabio Teixeira/Folhapress)

A média móvel voltou a subir no Brasil; é a maior registrada nos últimos 14 dias

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O Brasil chegou a 6.204.570 de casos de Covid-19, nesta quinta-feira (26), dia em que houve registro de 37.672 infecções pelo novo coronavírus. O país também documentou 698 mortes pela doença, chegando com isso a 171.497 óbitos desde o início da pandemia.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O jornal Folha ainda divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 479, o que representa um cenário de aumento de mortes em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média e estabilidade.

A média recente, porém, foi afetada por um apagão de dados de alguns estados. De toda forma, dados do país e especialistas que os acompanham têm apontado tendências de aumento de casos de Covid-19.
Chama a atenção o número de casos no Sul do país, que representam cerca de 34% (12.714) do total nacional. A região ambém apresenta aumento da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás. Sudeste e Norte também apresentam aumento. O Nordeste tem estabilidade da média.

Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe apresentam aumento da média móvel de mortes.
Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rondônia estão em estabilidade. Os demais estados e o Distrito Federal apresentam queda.

O Brasil tem uma taxa de 81,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (263.394), e o Reino Unido (57.128), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 80,6 e 86 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (87,1), país com 52.850 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a ultrapassar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 103.597 óbitos, tem 82,1 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 111,6. O país tem 35.685 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 135.223 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10 óbitos por 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 85,3 mortes por 100 mil habitantes (37.941 óbitos).

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