Setembro é dedicado a campanhas e ações de conscientização sobre a prevenção ao suicídio em todo o mundo. O tema, ainda considerado um tabu, representa um grave problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio mata mais do que doenças como HIV, malária ou câncer de mama. Há, inclusive, mais mortes por suicídio do que por guerras ou homicídios.
O 10 de setembro marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Neste ano, o lema da campanha é “Se precisar, peça ajuda”. Foi justamente com essa consciência de que algo não estava bem que a fotógrafa Jennyfer Milla buscou apoio há sete anos.
Em entrevista ao programa Bom Dia Litoral, nesta quarta-feira (10), ela relatou emocionada um dos momentos mais difíceis de sua vida:
“Foi um processo, acho que nos três primeiros anos, bem difícil. É um sobe e desce, pois o processo de cura não é nada linear.”
A psicóloga Adriana Grosse, que também participou do programa, reforçou a importância de insistir na busca por apoio profissional:
“Hoje, olhar a Jennyfer é um processo. Ela teve várias buscas de vários profissionais, e uma coisa muito importante: não desista. Porque tem vários profissionais, com vários perfis, e a gente não se identifica, e tá tudo bem, mas não desista de procurar ajuda.”
- Na imagem: Jullyana Milla (irmã de Jennyfer), a psicóloga Adriana Grosse e a fotógrafa Jennyfer Milla.
Segundo a especialista, a dificuldade em falar sobre sentimentos pode levar ao adoecimento emocional e, em casos extremos, ao suicídio.
Confira a entrevista completa:
No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito e sigiloso pelo telefone 188, disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana.
