Os números foram atualizados nesta quinta-feira (10) com a somatória dos 773 leitos reativados nas últimas semanas. Além disso, existe a previsão de mais 30 leitos até segunda-feira (14). Atualmente, o Estado soma 1.100 leitos de UTI adulto, 1.686 enfermarias e 22 UTI’s e 34 enfermarias pediátricas.
SESA-PR
O Governo do Paraná disponibilizou desde o início da pandemia 2.842 leitos para atendimento exclusivo da Covid-19 no Estado. Os números foram atualizados nesta quinta-feira (10) com a somatória dos 773 leitos reativados nas últimas semanas.
Desde 20 de novembro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem viabilizado a reativação de leitos de UTI e enfermaria em todas as macrorregiões do Paraná. “Devido à falta de adesão às medidas de prevenção, o número de casos suspeitos e confirmados do novo coronavírus voltou a subir no Estado, e com isso estamos ampliando o atendimento hospitalar quase que diariamente, especialmente em Curitiba e Região Metropolitana”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Dados da Regulação de Leitos Estadual mostram que, até agora, 566 leitos de enfermaria e 207 de UTI adulto foram reativados no Paraná. Além disso, existe a previsão de mais 30 leitos até a próxima segunda-feira (14). Atualmente, o Estado soma 1.100 leitos de UTI adulto, 1.686 enfermarias e 22 UTI’s e 34 enfermarias pediátricas
“Seguindo a orientação do governador Ratinho Junior, temos ampliado e disponibilizado o maior número possível de leitos para atendimento à população paranaense. Porém, é importante reforçar que estas medidas são finitas. O sistema de saúde em todo o mundo está chegando ao seu limite, seja pela falta de profissionais, medicamentos, equipamentos ou estrutura”, acrescentou o secretário.
ATENDIMENTO
Desde 26 de março, quando houve a implantação dos leitos exclusivos no Estado, 31.683 paranaenses já foram atendidos. De acordo com o boletim de monitoramento da doença divulgado nesta quarta-feira (09), 2.111 pacientes estão internados no Paraná. A média de permanência é de 12 dias na UTI e oito na enfermaria. Apesar do atendimento prestado nestas unidades, 21,1% dos pacientes que precisaram de internamento não resistiram ao tratamento e foram a óbito
“Ressaltamos que a disponibilidade de leitos não garante que aquele paciente sobreviva ao tratamento, tampouco que não tenha sequelas. Em nove meses de pandemia no Estado mais de 6,5 mil paranaenses morreram. Isto não é só um número, são mais de 6 mil famílias que perderam seus entes queridos para este vírus”, disse Beto Preto.
De acordo com o secretário, a melhor prevenção neste momento é reforçar as medidas adotadas desde o início da pandemia. “Enquanto não houver uma vacina segura e eficaz, pedimos que a população se conscientize e retome os cuidados básicos de prevenção da doença, como o uso de máscaras, álcool em gel, adoção do distanciamento social de pelo menos dois metros, além de evitar aglomerações”.