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Litoral do Paraná acumula seis mortes por vírus respiratórios em 2025

Em todo o Paraná, foram notificados 12.011 casos de SRAG com necessidade de hospitalização, resultando em 598 mortes por síndromes graves como Influenza, Covid-19 e outras infecções respiratórias.
Foto: Gabriel Rosa/AEN

A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) divulgou, nesta quinta-feira (12), um informe com os dados atualizados dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do Paraná. No litoral do estado, foram registrados 90 casos de influenza e SRAG causados por outros vírus respiratórios, com seis óbitos confirmados — sendo cinco por Influenza A H1N1 e um por SRAG não especificada.

Este é o sexto boletim epidemiológico do ano e contém casos ocorridos entre 29 de dezembro de 2024 e 7 de junho de 2025. Em todo o Paraná, foram notificados 12.011 casos de SRAG com necessidade de hospitalização, resultando em 598 mortes por síndromes graves como Influenza, Covid-19 e outras infecções respiratórias.

Dos 598 óbitos, 124 (20,7%) foram confirmados para o vírus Influenza; 79 (13,2%) para Covid-19; 56 (9,4%) por outros vírus respiratórios; 14 (2,3%) por outros agentes etiológicos e 317 (53,0%) como SRAG não especificado. Houve, ainda, a notificação de 281 óbitos por outras causas. No caso das síndromes gripais, com monitoramento por amostragem, foram registrados 1.392 casos.

“Vamos publicar os boletins semanalmente para permitir um acompanhamento mais preciso e ágil da situação no Paraná. O aumento de casos, especialmente entre o público infantil, exige vigilância contínua e respostas rápidas”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. O informe também traz recomendações e medidas de prevenção gerais

A faixa etária mais atingida é a de crianças menores de seis anos e, em seguida, a dos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 4.507 casos e 245 dos óbitos tinham algum fator de risco identificado.

Dentre os sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos, dispneia/desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente, coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.

Com informações da AEN.

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