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Litoral do Paraná encerra período epidemiológico da dengue com 19.976 casos da doença e oito óbitos

A 1ª Regional de Saúde do Paraná, que compreende os sete municípios do litoral, encerrou o período epidemiológico da dengue, iniciado em julho de 2023, com 19.976 casos da doença e oito óbitos. O documento emitido nesta sexta-feira (30) apontou 149 novos casos de dengue no litoral, sendo Paranaguá com o maior registro de infectados […]
Mosquito Aedes aegypti. Curitiba, 04/12/2015. Foto: Pedro Ribas/ANPr

A 1ª Regional de Saúde do Paraná, que compreende os sete municípios do litoral, encerrou o período epidemiológico da dengue, iniciado em julho de 2023, com 19.976 casos da doença e oito óbitos. O documento emitido nesta sexta-feira (30) apontou 149 novos casos de dengue no litoral, sendo Paranaguá com o maior registro de infectados pelo mosquito Aedes aegypti em uma semana, somando 103 casos.

 

Arte: TVCI

As cidade de Guaratuba, Paranaguá e Antonina foram as regiões do litoral com a maior incidência da doença e registro de óbitos. Somados aos dados do período, o Paraná contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da dengue.

O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, lembra que o último período foi de muito trabalho e dedicação das equipes. “A dengue está presente em praticamente em todo o País, com mais de 6 milhões de casos e 4,8 mil óbitos, e no Paraná não foi diferente. Assim como em outros estados, aqui também houve enfrentamento dessa grande epidemia. Não medimos esforços para a realização de ações resolutivas, porém precisamos da ajuda da população”, afirmou.

A situação em relação à doença fez com que o Governo do Estado decretasse, em março, a situação de emergência em saúde pública para a dengue. A decisão foi tomada devido ao aumento no número de casos e óbitos pela doença. A vigência do decreto foi de 90 dias.

Há 33 anos a Sesa divulga o panorama das arboviroses no Paraná. Em 1991, os primeiros dados registrados apresentaram 161 notificações da dengue e 16 casos importados confirmados ao longo de doze meses. No ano de 1993 foram registrados os primeiros casos autóctones do Estado, três no total.

A partir de 1995, o aumento dos casos autóctones foi expressivo, totalizando 1.519 dos 3.595 casos notificados naquele ano. À época, a população paranaense era de 8,7 milhões de habitantes e havia uma incidência de 17,43 casos autóctones por 100 mil habitantes. Os dados atuais são de 525.631 casos autóctones em uma população de 11,5 milhões de habitantes – uma incidência de 4.532,28 por 100 mil habitantes.

Até o período 2023/2024, o ano epidemiológico 2019/2020 era o que concentrava mais casos, com 227.724, além de 177 óbitos.

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