Estação que começa semana que vem tem mais chuvas, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor. Paraná registrou 128 novos casos da doença e período epidemiológico soma até agora 1.375 diagnósticos e 3.663 que seguem em investigação.
O Boletim Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira (15) pela Secretaria da Saúde do Paraná registra 128 novos casos da doença. O período epidemiológico, que teve início em agosto, soma até agora 1.375 diagnósticos, além de 3.663 que seguem em investigação.
O Paraná tem 14.718 notificações para a dengue distribuídas em 313 municípios das 22 Regionais de Saúde do Estado. “Nas últimas semanas a análise epidemiológica tem registrado redução no número de casos confirmados da dengue, mas isso não é sinal para baixarmos a guarda porque o vírus está circulando no Estado”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
“O verão tem início na semana que vem, a estação traz mais chuvas e sabemos que isso é condição favorável para aumentar a proliferação do mosquito transmissor. Então, neste momento devemos redobrar o alerta contra a dengue com a eliminação dos focos e criadouros do mosquito transmissor da doença”, afirma o secretário.
CENÁRIO
De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o Paraná apresenta hoje a incidência de 9,53 casos de dengue por 100 mil habitantes.
A coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte, explica que este índice tira hoje o Paraná do cenário crítico da dengue. “Mas não tira a situação de atenção da Secretaria da Saúde e dos gestores municipais. O cuidado deve acontecer agora, temos que nos mobilizar para que o problema não evolua nos próximos meses”, afirma.
Ela diz que, com o advento da pandemia da Covid-19, a Secretaria vem orientando os gestores para que realizem um trabalho educativo junto à população, reforçando a importância da remoção dos criadouros nas residências. “Não existem fórmulas mágicas para acabar com a dengue. A eliminação dos criadouros nos ambientes internos e externos dos domicílios é fundamental para que não tenhamos nova epidemia de dengue no período 2020/2021”, salienta Ivana.
Fonte: SESA