Desde o início da Operação Verão no litoral paranaense, o número de incidentes com águas-vivas tem crescido consideravelmente e deixado banhistas em alerta. De acordo com o balanço estatístico apresentado pelo Corpo de Bombeiros, entre os dias 14 de dezembro e 05 de janeiro, foram registrados 11.859 atendimentos nas praias.
As causas do aparecimento dos animais marinhos são diversas, entre elas, o desiquilíbrio ambiental, causado pela pesca industrial. “Os fatores vão desde desequilíbrio ambiental, aquecimento dos oceanos e falta de predadores, causado pelo mesmo desequilíbrio ambiental. Além disso, existe um aumento da população desses animais no verão”, disse o biólogo, Fabiano Pinheiro.
Segundo o biólogo, a proliferação das águas-vivas e caravelas também acontecem pela falta de predadores – tartarugas e peixes, que estão sendo ameaçados de extinção também pelo aquecimento dos oceanos e pela pesca predatória.
O Corpo de Bombeiros orienta que os banhistas queimados pelas águas-vivas lavem a região afetada com água ou vinagre. A Capitã Tamires explicou que os sintomas mais comuns são ardência e coceira.
“O sintomas mais comum é ardência. A pessoa sente uma coceira e um pouco de ardência no local. As orientações do Corpo de Bombeiros a respeito disso é que saia da água, lave abundantemente o local que está ardendo com a própria água do mar ou procure um posto de guarda-vidas, solicitando vinagre. O vinagre acaba neutralizando a urticária, a queima, e fique atenta, principalmente, a crianças, idosos e pessoas alérgicas”, disse a Capitã Tamires, do Corpo de Bombeiros.