O policial militar Diogo Costa Coelho foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. O julgamento teve início nesta terça-feira (12) no Fórum de Colombo, região metropolitana de Curitiba e foi concluído às 15h40 desta quarta (13). O réu foi a júri popular após quatro anos do crime, sendo acusado de ter matado a ex-namorada Andrielly Gonçalves, de 22 anos.
Diogo chegou a ser preso em maio de 2018 e foi indiciado por feminicídio pelo Ministério Público do Paraná (MPPR). O acusado de matar a jovem, não aceitava o fim do relacionamento e o possível envolvimento dela com outro homem.
RELEMBRE O CASO:
Andrielly Gonçalves foi morta em maio de 2018 e seu corpo foi encontrado um mês depois em meio a mata, na Estrada da Graciosa. Desde a época do desaparecimento da jovem, o principal suspeito estava preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, a espera de julgamento. Durante as investigações do caso, a Polícia Civil encontrou manchas de sangue no carro de Diego. De acordo com a mãe da vítima, dona Cleuza, o PM teria dito que “a filha seria encontrada, mas não com o mesmo sorriso de antes”. Apesar dos indícios, a defesa de Diogo nega que ele tenha cometido o crime. Para a assistência de acusação, a possível condenação do réu pode servir como punição e também de exemplo para que outras pessoas não cometam esse tipo de crime.
Andrielly e Diogo estavam juntos há quatro anos e moravam em um apartamento na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a família, ele não aceitava o fim do relacionamento. No dia 9 de maio de 2018, o casal saiu junto do apartamento e a jovem estudante de direito nunca mais foi vista com vida.