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Após 15 dias, Anvisa libera navio Meghna Princess que estava em quarentena na baía de Paranaguá

No final do mês de julho, três navios que estavam atracados no Porto de Paranaguá, precisaram cumprir quarentena após tripulantes confirmarem positivo para a Covid-19. Nesta sexta-feira (13), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberou o navio Meghna Princess, com bandeira de Bangladesh, alegando que os tripulantes já cumpriram o tempo de isolamento, podendo […]

No final do mês de julho, três navios que estavam atracados no Porto de Paranaguá, precisaram cumprir quarentena após tripulantes confirmarem positivo para a Covid-19. Nesta sexta-feira (13), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) liberou o navio Meghna Princess, com bandeira de Bangladesh, alegando que os tripulantes já cumpriram o tempo de isolamento, podendo seguir viagem. A embarcação estava fundeada na baía de Paranaguá há 15 dias.

A 1ª Regional de Saúde foi procurada pela produção da TVCI para que respondesse sobre os testes realizados nos tripulantes que estavam com sintomas de Covid-19 e se havia possibilidade do resultado positivar para a variante delta. A Regional informou que ainda precisa aguardar 45 dias para que os resultados estejam prontos, já que o exame está sendo realizado pela Fiocruz no Rio do Janeiro. A direção da regional relatou ainda que a Secretaria do Estado de Saúde (SESA) continua o processo de investigação, já que todas as outras variantes da doença não foram confirmadas, com exceção da variante delta, que ainda está em análise.

O diretor da 1ª Regional de Saúde, José Carlos de Abreu, informou que os tripulantes do navio Meghna Princess cumpriram a quarentena exigida de 10 dias e que o ciclo de transmissão da doença não continuou, por isso a liberação do navio foi expedida pela Anvisa.

A TVCI entrou em contato direto com a Anvisa para um parecer técnico sobre a liberação deste primeiro navio e por telefone informaram que a quarentena foi corretamente cumprida, mas que passariam uma nota a respeito. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno do órgão.

Relembre:

A embarcação Meghna Princess, vinda do porto de Chittagong, em Bangladesh, foi colocada em quarentena pela Anvisa em 29 de julho, no Porto de Paranaguá, depois que um tripulante apresentou sintomas compatíveis com a Covid-19. Na mesma data ele foi desembarcado para assistência médica e obteve confirmação para a doença.  A Anvisa solicitou a testagem de todos os outros 21 tripulantes a bordo, cujos resultados ainda são aguardados.

O navio Redhead, de bandeira da Antigua e Barbuda, procedente de Dacar, no Senegal, que estava navegando com 17 tripulantes, também foi colocada em quarentena pela Anvisa no dia 29 de julho na baía de Paranaguá após oito trabalhadores, que apresentam sintomas leves, terem testado positivo para Covid-19. Até o momento não houve necessidade de desembarques para assistência médica.

A terceira embarcação de bandeira Malta, Astakos, com 20 tripulantes a bordo, está em  quarentena desde o dia 26 de julho e possui 15 positivados para Covid-19. O tripulante foi desembarcado para assistência médica e permanece internado.

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