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Funcionários devem paralisar serviços do Ferry Boat em Guaratuba, devido à falta de pagamento

Os funcionários da empresa BR Travessias decidiram paralisar com parte da operação do ferry boat que realiza a travessia da balsa em Guaratuba, a partir das 14h desta terça-feira (08) alegando falta de pagamento por parte da concessionária. Os colaboradores repassaram com exclusividade a equipe de reportagem da TVCI, que após às 14h, apenas uma […]

Os funcionários da empresa BR Travessias decidiram paralisar com parte da operação do ferry boat que realiza a travessia da balsa em Guaratuba, a partir das 14h desta terça-feira (08) alegando falta de pagamento por parte da concessionária.

Os colaboradores repassaram com exclusividade a equipe de reportagem da TVCI, que após às 14h, apenas uma balsa pequena estará disponível para situações de emergências e somente para carros oficiais, como Corpo de Bombeiros, SAMU e viaturas policiais. Eles pedem que a população evite ir até a balsa para realizar a travessia, por estará interditada e que motoristas busquem outras alternativas para acessar o município.

Os funcionários alegam que o pagamento de fevereiro, referente ao mês trabalhado de janeiro ainda não foi realizado e devido à situação da empresa ter tido o contrato cancelado, eles temem que o pagamento não seja realizado.

Nesta última segunda-feira (07) o Governo do Estado decidiu de maneira emergencial, cancelar o contrato com a BR Travessias e contratar uma nova empresa para operar o ferry boat de Guaratuba, após vários problemas apresentados diariamente pela empresa. A previsão é que ainda essa semana, uma nova concessionária assuma o serviço.

A TVCI entrou em contato com a BR Travessias para obter informações sobre a falta de pagamento dos funcionários, mas até o fechamento desta matéria, a empresa não havia retornado.

RELEMBRE:

O contrato com a atual empresa foi assinado em abril de 2021 e tinha previsão de operação de dez anos. Desde o início a condição da travessia dos veículos vem sendo alvo de questionamentos e ajustes por parte do Estado. Neste ano, no entanto, a operação começou a apresentar problemas mais graves, como o afundamento de um atracadouro, o que motivou inclusive uma ação judicial por parte do Estado.

A ação foi motivada pelo não cumprimento das cláusulas previstas no contrato para o atendimento da população. Até então, o Governo do Estado já aplicou 141 autos de infração na empresa. Esses processos continuarão em andamento. A troca emergencial, mesmo durante a temporada de verão, tem o aval da Controladoria-Geral do Estado (CGE).

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